Responda a enquete ao lado e veja, abaixo, uma entrevista com o fabricante do bafômetro.
Elias Lobo, diretor da Elec, único fabricante de bafômetros brasileiro homologado pelo Denatran e aprovado pelo Inmetro
Sua produção aumentou desde a entrada em vigor da lei seca?
Ainda não, mas aumentou muito a consulta de órgãos públicos. Antes eu recebia 1 ou 2 por dia, agora são umas 30, a maioria de órgãos estaduais e de algumas prefeituras.
[OBS: salvo para gastos até R$ 8.000, os órgãos têm que fazer licitação para a compra, então demora um tempo para eles fecharem a compra. Por isso ainda não aumentou as vendas dos bafômetros do Elias. Os bafômetros que foram comprados recentemente em São Paulo e Rio vieram de licitações já realizadas ou de reativação de equipamentos mais antigos. Recentemente o Estado do Rio comprou 13 bafômetros da Elec: um comprado pelo Detran, um pela PM e o resto ele acha que foi doação de uma empresa privada. ]
Quanto custa um aparelho?
O mais completo, R$ 6.500, com 50 bocais descartáveis e a primeira verificação do Inmetro incluída. A partir daí as verificações anuais do Inmetro são custeadas pelo dono. Mas é preciso tomar cuidado ao checar gastos dessas licitações. Algums aparelhos constam com custo de R$ 8.000, mas vêm com mais bocais, ou garantia, ou verificações do Inmetro inclusas.
Por que há uma margem de tolerância de 0,1 gramas de álcool por litro de ar expelido?
Sim, o Denatran estabelece isso. O Contran determina que o motorista não pode beber nada, mas há essa margem para considerar erros do aparelho, pequenas quantidades de álcool contidas em remédios, por exemplo, para afastar todas os questionamentos. Tanto o Inmetro quanto o Denatran e o fabricante recomendam a repetição dos testes que ultrapassem os limites, o policial deve pedir para a pessoa aguardar 15 minutos e repetir.
E o que o senhor diz sobre as críticas em relação à precisão do aparelho?
Garanto que o aparelho tem índice de erro menor do que 0,032. Na verificação o Inmetro faz 50 testes seguidos com o mesmo aparelho para avaliar a resistência dele, coisa que não acontece na rua.
Mas esse erro aparece mesmo em quem não ingeriu nada de álcool?
Não, se não tomou, não aparece nada.
Qual sua previsão de crescimento de venda para esse ano?
Até 2007 vendemos cerca de 300 aparelhos por ano. A previsão para 2008 é de 800 aparelhos.
Ainda não, mas aumentou muito a consulta de órgãos públicos. Antes eu recebia 1 ou 2 por dia, agora são umas 30, a maioria de órgãos estaduais e de algumas prefeituras.
[OBS: salvo para gastos até R$ 8.000, os órgãos têm que fazer licitação para a compra, então demora um tempo para eles fecharem a compra. Por isso ainda não aumentou as vendas dos bafômetros do Elias. Os bafômetros que foram comprados recentemente em São Paulo e Rio vieram de licitações já realizadas ou de reativação de equipamentos mais antigos. Recentemente o Estado do Rio comprou 13 bafômetros da Elec: um comprado pelo Detran, um pela PM e o resto ele acha que foi doação de uma empresa privada. ]
Quanto custa um aparelho?
O mais completo, R$ 6.500, com 50 bocais descartáveis e a primeira verificação do Inmetro incluída. A partir daí as verificações anuais do Inmetro são custeadas pelo dono. Mas é preciso tomar cuidado ao checar gastos dessas licitações. Algums aparelhos constam com custo de R$ 8.000, mas vêm com mais bocais, ou garantia, ou verificações do Inmetro inclusas.
Por que há uma margem de tolerância de 0,1 gramas de álcool por litro de ar expelido?
Sim, o Denatran estabelece isso. O Contran determina que o motorista não pode beber nada, mas há essa margem para considerar erros do aparelho, pequenas quantidades de álcool contidas em remédios, por exemplo, para afastar todas os questionamentos. Tanto o Inmetro quanto o Denatran e o fabricante recomendam a repetição dos testes que ultrapassem os limites, o policial deve pedir para a pessoa aguardar 15 minutos e repetir.
E o que o senhor diz sobre as críticas em relação à precisão do aparelho?
Garanto que o aparelho tem índice de erro menor do que 0,032. Na verificação o Inmetro faz 50 testes seguidos com o mesmo aparelho para avaliar a resistência dele, coisa que não acontece na rua.
Mas esse erro aparece mesmo em quem não ingeriu nada de álcool?
Não, se não tomou, não aparece nada.
Qual sua previsão de crescimento de venda para esse ano?
Até 2007 vendemos cerca de 300 aparelhos por ano. A previsão para 2008 é de 800 aparelhos.
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